Acaba de Ser Revelado Último Áudio do Submarino Antes de Explodir: “Eu Conf…Escute o áudio

Acaba de Ser Revelado Último Áudio do Submarino Antes de Explodir: “Eu Conf…Escute o áudio
Publicidade

A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou, nesta quarta-feira (12), um áudio captado momentos antes da implosão do submarino Titan, ocorrida em 18 de junho de 2023.

A gravação, obtida por um dispositivo da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, registra um som estrondoso, possivelmente associado ao colapso estrutural da embarcação.

Publicidade

Relembre o caso

Em uma expedição organizada pela empresa OceanGate, o submersível Titan tinha como destino os destroços do Titanic, situados no fundo do Oceano Atlântico. A catastrófica implosão do veículo resultou na morte dos cinco ocupantes: Stockton Rush, fundador da companhia;

Publicidade
>

Paul Henri Nargeolet, renomado explorador francês; Hamish Harding, aviador e magnata britânico; Shahzada Dawood, influente empresário paquistanês radicado no Reino Unido; e seu filho, Suleman Dawood, de apenas 19 anos.

Na época do acidente, Paul Hankins, especialista da Marinha dos EUA, afirmou que os destroços encontrados confirmavam a perda completa da câmara de pressão do submersível.

Publicidade
>

Os fragmentos estavam a aproximadamente 500 metros da proa do Titanic, sem indícios de colisão com o lendário navio naufragado.

Implicações para explorações submarinas

Publicidade
>

Antes mesmo do desastre, a OceanGate era alvo de críticas dentro da indústria de tecnologia marinha. Em 2018, um grupo de 38 especialistas assinou uma carta alertando Stockton Rush sobre os riscos do uso de materiais e tecnologias não convencionais na construção de submersíveis.

O documento, revelado pelo jornal The New York Times, previa que essa abordagem poderia resultar em graves consequências tanto para os passageiros quanto para a indústria de veículos submarinos tripulados.

O cineasta James Cameron, conhecido pelo filme Titanic e por suas próprias incursões em profundezas oceânicas, comparou a negligência de Stockton Rush à do capitão do Titanic, que ignorou alertas sobre a presença de icebergs e manteve o navio em velocidade máxima.

Segundo Cameron, a comunidade de engenharia submarina havia emitido advertências sobre os perigos da abordagem experimental da OceanGate, mas os avisos foram desconsiderados.

Mudanças regulatórias e desafios futuros

Ainda não está claro se essa tragédia levará à implementação de protocolos mais rigorosos para explorações subaquáticas.

O veterano da Guarda Costeira dos EUA, Aaron Davenport, afirmou em entrevista à AP que a OceanGate falhou em diversos aspectos antes do acidente, incluindo a falta de um plano adequado para emergências e de um navio de resgate capaz de intervir rapidamente em caso de necessidade.

Segundo ele, a perda de comunicação no início da missão deveria ter sido um indicativo claro para abortar a operação.

Diante desse cenário, especialistas avaliam que o setor de exploração submarina pode enfrentar regulamentações mais severas, a fim de garantir maior segurança para futuras missões em ambientes extremos.

Veja este vídeo:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *