Acabam as buscas pela jovem de 15 anos chega ao fim, ela foi encontrada dentro de um ba… Ver mais

Adolescente desaparece e é encontrada morta em Manaus
Um caso trágico envolvendo uma adolescente de 15 anos voltou a expor a fragilidade dos sistemas de proteção à juventude no Brasil. O desaparecimento seguido de morte da jovem, na zona oeste de Manaus, gerou comoção entre moradores do bairro Santo Agostinho e reacendeu alertas sobre os riscos enfrentados por meninas em situação de vulnerabilidade.
Na sexta-feira, 25 de julho, por volta das 19h30, a adolescente saiu da casa da tia dizendo que visitaria um amigo nas redondezas. Testemunhas a viram caminhando sozinha pouco antes das 20h, mas depois disso, ela simplesmente desapareceu. Familiares e amigos iniciaram buscas imediatas, mas sem sucesso nas primeiras horas.

Morte confirmada após internação misteriosa
Cerca de 12 horas após ser vista pela última vez, a jovem deu entrada em uma unidade hospitalar da região, com múltiplas lesões e sinais evidentes de violência. Mesmo com atendimento médico emergencial, o quadro era gravíssimo. A adolescente foi internada em estado crítico e não resistiu, falecendo no domingo, dia 27.
A dor da família se agravou com o atraso na identificação do corpo. Somente cinco dias depois, os familiares conseguiram localizá-la no Instituto Médico Legal (IML). O laudo apontou traumatismo cranioencefálico e hemorragia intracraniana como causas da morte — marcas de uma brutalidade que chocou a todos que acompanham o caso.

Polícia investiga omissões e busca imagens de câmeras
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) está à frente da investigação. As autoridades analisam imagens de câmeras de segurança instaladas em comércios próximos ao trajeto que a adolescente teria feito naquela noite. A polícia também tenta identificar a pessoa que levou a jovem ao hospital e entender por que a família não foi notificada de imediato pela unidade de saúde.
Enquanto os detalhes seguem sob apuração, o caso levanta questionamentos sobre a eficácia dos protocolos de emergência, o tempo de resposta das autoridades e o silêncio em torno de internações com sinais claros de violência.
Em meio ao luto, o clamor por justiça se intensifica. A população cobra respostas e ações concretas para que tragédias como essa não se repitam impunemente.
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