Após sanções dos EUA, oposição articula atos contra Moraes e gover… Ver mais

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Tensões entre EUA e Brasil acirram crise política interna

A relação entre Estados Unidos e Brasil atravessa um momento delicado, especialmente após as recentes sanções comerciais impostas pelo governo norte-americano. As medidas, que incluem a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, elevaram a tensão diplomática e repercutiram diretamente no cenário político nacional.

Em meio a esse clima, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro intensificaram articulações para um movimento popular contra Moraes e contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A principal bandeira do grupo é o pedido de impeachment do ministro do STF, além da aprovação de um projeto de lei que prevê anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Mobilização da direita deve reunir figuras influentes

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O primeiro ato público desse movimento está marcado para o domingo, dia 2, com manifestações previstas em grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo. Parlamentares do PL, governadores de direita e filhos de Bolsonaro, como Flávio e Carlos, são esperados nos protestos. Já a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas ainda é incerta — este último enfrenta uma cirurgia na véspera do evento.

Apesar do engajamento de aliados, Bolsonaro está judicialmente impedido de participar. Por decisão de Moraes, ele está obrigado a usar tornozeleira eletrônica e não pode sair de casa nos fins de semana, nem fazer transmissões ao vivo. As restrições alimentam críticas de seus apoiadores, que veem nas medidas uma tentativa de silenciá-lo politicamente.

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Câmara resiste a pautas bolsonaristas em meio à pressão

Enquanto a pressão por respostas institucionais cresce, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), tem resistido a colocar em votação o projeto de anistia aos presos de 8 de janeiro. A decisão é vista por parte da direita como falta de alinhamento, mas por outros como uma tentativa de preservar a estabilidade diante da crise.

Com os EUA endurecendo o tom e a oposição ampliando os protestos, o Brasil mergulha em mais um capítulo de polarização política. As consequências das manifestações e o desenrolar das tensões com o exterior devem influenciar diretamente os rumos do país — tanto no plano interno quanto nas relações internacionais.

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