Chocante: Bebê Arranca Bico Do Peit0 De Mãe Após Quer…Ver Mais

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A amamentação é um momento crucial e desafiador para mães de primeira viagem, frequentemente marcado por dificuldades como a mastite, uma inflamação dolorosa da mama que pode evoluir para infecção. Estima-se que cerca de 10% das mulheres que amamentam sejam afetadas por essa condição.

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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre 74% e 95% dos casos de mastite ocorrem nas primeiras 12 semanas após o parto. Isso pode levar algumas mães a interromperem a amamentação mais cedo do que o planejado. Veja o vídeo abaixo!

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Larissa Costa, influenciadora digital de 26 anos, enfrentou mastite após suas duas gestações, ocorrendo aproximadamente 15 dias após o parto. Na primeira ocorrência, ela relata ter demorado para buscar ajuda médica, percebendo o problema quando seu seio ficou muito inchado. “Começou com vermelhidão e endurecimento repentino. Depois veio a dor intensa, calafrios, e o leite até saía esverdeado. Chorei muito durante as mamadas, mas o tratamento com medicamentos aliviou os sintomas e pude continuar amamentando”, compartilha.

A mastite é geralmente causada por uma infecção bacteriana, onde as bactérias entram na pele através de rachaduras próximas ou ao redor do mamilo, ou quando há obstrução nos dutos de leite, resultando no acúmulo de leite e inflamação da mama. Anastasio Berrettini Junior, mastologista do Hospital Santa Catarina e membro da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), explica que o acúmulo de leite estagnado cria um ambiente propício para o crescimento bacteriano. Se não tratada precocemente, a mastite pode evoluir para um abscesso mamário, exigindo internação e até procedimentos cirúrgicos, além da interrupção da amamentação.

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Fatores de risco incluem a fissura nos mamilos devido a uma pega incorreta durante a amamentação, intervalos prolongados entre as mamadas, desmame abrupto, uso de bicos artificiais e sutiãs inadequados. Eloisa Pinho, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz e da Clínica GRU, destaca que condições como tabagismo, estresse, cansaço e feridas nos mamilos (como devido ao uso de piercings) também aumentam o risco de mastite.

Além da forma lactacional, existem as mastites crônicas, geralmente desencadeadas por baixa imunidade ou outras condições médicas como diabetes, tuberculose ou lúpus. Mariana Rosário, ginecologista e mastologista do Hospital Albert Einstein, esclarece que esses casos são mais raros e podem afetar também homens e crianças.

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O diagnóstico da mastite envolve a avaliação dos sintomas pelo mastologista e, em alguns casos, a realização de exames para excluir outras condições, como câncer de mama. Os sintomas incluem inchaço, vermelhidão, calor, coceira, calafrios, febre, endurecimento da mama e dores pelo corpo.

O tratamento varia desde o uso de antibióticos até intervenções mais complexas, dependendo do tipo e da gravidade da mastite. “No caso da mastite lactacional, o tratamento inclui antibióticos por até 21 dias, mantendo a amamentação. Já nas mastites crônicas, é crucial identificar a causa subjacente para um tratamento específico, que pode incluir analgésicos, antifúngicos, corticoides e imunossupressores”, explica Berrettini Junior.

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É fundamental procurar assistência médica imediata ao detectar sintomas de mastite, pois o não tratamento adequado pode resultar em complicações graves, como necrose do tecido mamário em casos mais severos. A prevenção inclui esvaziar completamente os seios durante a amamentação, assegurar uma pega correta pelo bebê, variar as posições durante a amamentação e usar sutiãs adequados para suporte.

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Para mulheres não lactantes, é importante tratar adequadamente feridas próximas aos mamilos para prevenir infecções. “A conscientização sobre os sinais de mastite e o acesso precoce ao cuidado médico são essenciais para mitigar os riscos e garantir a saúde da mãe e do bebê durante o período de amamentação”, conclui Pinho.

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