Chocante: Menina de 13 an0s se casa com homem de quase 50 anos por causa de…Ver Mais

Uma menina de apenas 13 anos foi forçada pelos pais a se casar com um homem de 48 anos em uma cerimônia nas Filipinas. O caso, que chocou o mundo, destaca a persistência de práticas arcaicas e controversas no país.

Homem Expressa Satisfação com o Casamento

O homem, sem mostrar remorso, declarou ao tabloide britânico The Mirror que está “feliz de encontrá-la e passar os dias com ela cuidando de seus filhos”. O mais perturbador é que os filhos do homem têm a mesma idade da menina, o que levanta questões sérias sobre os direitos e o bem-estar da jovem.

Prática Comum de Casamentos Infantis

O chamado “casamento infantil”, especialmente entre homens mais velhos e meninas jovens, é uma prática alarmantemente comum nas Filipinas. Estima-se que haja mais de 726 mil casamentos desse tipo no país. As Filipinas enfrentam uma situação única no cenário global: é o único país onde o divórcio é completamente proibido por lei. Essa proibição contribui para a perpetuação de casamentos forçados e impede que as vítimas encontrem uma saída legal.

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Casamentos Poligâmicos e Direitos das Mulheres

A menina se tornou a quinta esposa de Abdulrzak Ampatuan no final de outubro. No contexto filipino, casamentos poligâmicos são permitidos, mas sempre com um homem podendo ter várias esposas, nunca o contrário. Essa prática reforça a desigualdade de gênero e limita ainda mais os direitos das mulheres no país.

Ao jornal The Sun, a menina revelou que está aprendendo a cozinhar para “fazer seu marido feliz”. Abdulrzak afirmou que irá pagar a educação dela e que planeja ter filhos quando ela completar 20 anos. Essa promessa de educação contrasta com a realidade de um casamento forçado e a perda de sua infância.

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Desafios para a Sociedade Filipina

A história dessa menina é apenas uma entre milhares, evidenciando a necessidade urgente de reformas sociais e legais nas Filipinas. A comunidade internacional continua a pressionar por mudanças que protejam os direitos das crianças e promovam a igualdade de gênero.

A proibição do divórcio e a aceitação cultural de casamentos infantis e poligâmicos são barreiras significativas para o progresso. É essencial que o governo e as organizações de direitos humanos trabalhem juntos para erradicar essas práticas e assegurar um futuro melhor para todas as crianças e mulheres no país.

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