Homem que agrediu a namorada em elevador com 60 golpes é exposto por transsexual, entenda

Igor Cabral vira símbolo de revolta após agressão brutal
O nome de Igor Eduardo Pereira Cabral, até então desconhecido fora do meio esportivo, se tornou alvo de repúdio nacional. O ex-jogador da seleção brasileira de basquete 3×3 foi flagrado agredindo brutalmente a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador. As imagens, amplamente divulgadas, mostram a mulher sendo espancada sem qualquer chance de defesa, em um ato que gerou revolta e debate sobre violência de gênero.
A repercussão do caso expôs não apenas a violência em si, mas também detalhes da vida pessoal de Igor que começaram a emergir. Entre as vozes que se manifestaram, uma ganhou destaque: Aléssia Vitória, mulher trans que afirma ter se envolvido com o ex-atleta no passado.

Ex-affair expõe mensagens e chama Igor de “covarde”
Aléssia usou seus stories no Instagram para se posicionar. Visivelmente abalada, ela publicou: “Triste. Safado. Como eu tive coragem de me envolver com um lixo desses. Covarde!”. Em seguida, compartilhou prints de conversas antigas com Igor, sugerindo intimidade entre os dois.
Embora o conteúdo completo das mensagens não tenha sido revelado, o suficiente foi mostrado para reacender o caso nas redes sociais. O perfil de Aléssia foi inundado com mensagens de apoio, mas também com ataques transfóbicos — algo infelizmente comum no ambiente digital brasileiro.
Apesar da pressão, Aléssia não recuou. Manteve-se firme em sua decisão de expor a verdade sobre Igor, abrindo espaço para que outras possíveis vítimas também se manifestem. Até o momento, ela não confirmou se pretende formalizar denúncias legais. O portal EM OFF tentou contato, mas não obteve retorno.

O silêncio dos agressores e o grito da sociedade
Enquanto a assessoria de Igor Cabral permanece em silêncio, cresce a cobrança pública por justiça. O caso expõe mais uma vez o machismo estrutural e a banalização da violência, seja contra mulheres cis ou trans.
Mais do que indignação momentânea, a sociedade exige ação. Porque se não fosse o vídeo, haveria dúvidas. E se não fosse a coragem de quem expõe, haveria silêncio. Mas agora que a verdade veio à tona, é hora de responsabilizar quem pratica e acoberta esse tipo de violência.
A pergunta que fica é: quantas mais precisam apanhar pra que algo mude de verdade?