Homem que agrediu namorada em elevador aguarda transferência para presídio
Igor Cabral é mantido em triagem após agressão brutal
Enquanto a vítima ainda se recupera das múltiplas fraturas no rosto, a Justiça já começou a agir contra o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, de 29 anos. O crime, que ocorreu em um elevador de um condomínio em Natal (RN), foi registrado por câmeras de segurança e causou revolta em todo o país. Nas imagens, é possível ver o momento em que o agressor desfere mais de 60 socos na namorada, sem qualquer chance de defesa para ela.
Nesta quarta-feira (30), a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que Igor está detido na Central de Triagem de Parnamirim, onde divide cela com outros seis detentos. No local, o agressor passa por avaliações psicológicas e médicas, procedimento padrão antes da transferência para uma unidade prisional definitiva.
Crime começou com ciúmes e terminou em horror no elevador
O ataque ocorreu após uma briga entre o casal na área de lazer do prédio. Movido por ciúmes, Igor perseguiu a namorada até o elevador, onde a violência explodiu em uma sequência aterradora de socos. A jovem tentou se proteger, mas ficou gravemente ferida.
Com a repercussão das imagens, o caso reacendeu discussões sobre feminicídio e violência doméstica. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, e Igor responderá por tentativa de feminicídio. A legislação brasileira, por meio da Lei 13.104/2015, trata com rigor esse tipo de crime, classificado como hediondo quando praticado por razões de gênero.
Processo segue, enquanto vítima tenta se recuperar
A Seap informou que não há previsão imediata para a transferência de Igor Cabral a um presídio. Antes disso, será avaliado quanto à sua periculosidade e condição de saúde física e mental. As autoridades afirmam que o processo segue os protocolos legais, sem distinções, mesmo se tratando de um ex-atleta conhecido.
Do outro lado, a vítima luta para se reerguer após o trauma físico e emocional causado pela violência. A sociedade, por sua vez, acompanha o caso e clama por justiça — esperando que ele pague pelos crimes cometidos de forma exemplar e sem impunidade.
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