Lembra do menino que fumava 40 cigarros por dia? Veja como ele está hoj… Ver mais

Em 2010, as redes sociais foram inundadas com um surpreendente caso envolvendo um bebê fumante na Indonésia. Para além da singularidade intrínseca da situação, a criança, com apenas 18 meses de idade, estava consumindo até 40 cigarros diariamente. As informações provêm do portal El Comercio.

O vídeo que circulou no YouTube à época exibia uma criança de fraldas pedalando em um triciclo enquanto segurava um charuto. Doze anos mais tarde, esse mesmo indivíduo se transformou em um ícone de superação do vício entre os mais jovens.

Adri Rizal iniciou seu envolvimento com o tabagismo ao roubar cigarros na praça da aldeia de Teluk Kemang, localizada ao sul da cidade de Sumatra, na Indonésia. Enquanto sua mãe comercializava peixe na região, a criança vasculhava as ruas em busca de cigarros parcialmente consumidos.

Segundo informações obtidas em uma entrevista conduzida pelo Ministério de Empoderamento Feminino e Proteção à Criança da Indonésia, o pai de Adri foi o responsável por oferecer-lhe seu primeiro cigarro em tenra idade.

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“Continuei vendo as pessoas fumando, e parecia delicioso”, compartilhou o jovem em uma entrevista ao canal australiano ‘The Sydney Morning Herald’ em 2017. A entrevista revelou um grave problema de tabagismo que ganhou notoriedade na mídia internacional.

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Além do vício em tabaco, Rizal também enfrentava problemas de obesidade, pesando 24 quilos aos cinco anos de idade, um peso muito além do saudável para sua faixa etária na época.

Após o caso ganhar notoriedade, a família de Rizal buscou ajuda profissional e conseguiu reabilitá-lo com a assistência de um psicólogo infantil. Apesar das críticas, sua mãe, Diana, afirmou ter se esforçado para proibi-lo de fumar.

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“A primeira coisa que fiz foi confiscar os cigarros, e ele fazia birra. Ele começou a bater a cabeça e chegou a se ferir no joelho com uma faca”, explicou.

Diante da dificuldade em retirar o hábito do filho, iniciou-se uma terapia com Muyaldi. A obesidade de Rizal também estava intrinsecamente ligada ao vício, já que ele compensava a necessidade de fumar com excessos alimentares. Segundo Diana, seu filho chegava a consumir três coxas de frango, duas tigelas de sopa de almôndegas e uma lata de leite condensado em uma única refeição.

A situação começou a mudar quando ele ingressou na escola. Seus pais providenciavam uma marmita generosa, pois ele se irritava quando não comia o que desejava, chegando até a ameaçar fugir de casa. Contudo, ao ser alvo de zombarias dos colegas devido à quantidade de comida que carregava, decidiu reduzir suas porções.

Após doze anos, o jovem mantém uma dieta controlada à base de peixes e vegetais, visando uma vida mais saudável.