Mãe acusada de matar filha de 1 ano a facadas em João Pessoa é condenada a 30 anos de prisão

Mãe acusada de matar filha de 1 ano a facadas em João Pessoa é condenada a 30 anos de prisão
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Eliane Nunes da Silva foi condenada a 30 anos de prisão pelo assassinato brutal de sua filha Júlia, ocorrido em outubro de 2023. O julgamento, realizado no 1º Tribunal do Júri da Capital em João Pessoa, teve como desfecho a condenação por homicídio triplamente qualificado. Júlia, de apenas um ano, foi esfaqueada mais de 20 vezes enquanto estava em seu berço, um crime que chocou a sociedade paraibana.

Os Detalhes do Crime

Segundo os autos do processo, Eliane Nunes cometeu o crime após receber uma mensagem de seu então companheiro e pai da criança, anunciando o término do relacionamento. Em um ato desesperado, Eliane foi até o berço da filha e desferiu 26 facadas na pequena Júlia. Após o crime, ela se apresentou à autoridade policial ainda com manchas de sangue nos braços e confessou o ato.

O Ministério Público da Paraíba denunciou Eliane, destacando as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, que foram todas acatadas pela juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho na sentença. Com a condenação, a defesa de Eliane tem a possibilidade de recorrer, mas a ré permanecerá presa durante o processo de apelação.

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Reações e Testemunhos

No tribunal, Eliane declarou que tenta entender o que a levou a cometer o crime e expressou arrependimento profundo, negando ter agido por vingança contra o pai da criança. Segundo ela, o relacionamento era tumultuado, marcado por ciúmes e rompimentos frequentes, geralmente comunicados pelo companheiro por mensagem de texto.

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Durante o julgamento, o pai de Júlia, Felipe Cavalcante, participou por meio remoto, já que atualmente reside no interior de São Paulo. Em seu depoimento, ele descreveu a relação com Eliane como complicada e repleta de desentendimentos. No entanto, ele afirmou que Eliane era uma mãe carinhosa com Júlia na sua presença, mas não poderia falar sobre o que acontecia fora de sua vista.

Outras testemunhas ouvidas incluíram o policial civil que encontrou o corpo da criança e o pai de Eliane. Ambos os testemunhos reforçaram o contexto perturbador em que o crime ocorreu.

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Defesa e Apelação

O advogado de Eliane, Jardiel Oliveira, argumentou contra a qualificadora de motivo torpe, afirmando que não havia elementos concretos nos autos que comprovassem que Eliane agiu para chamar a atenção do companheiro. No entanto, suas alegações não foram suficientes para alterar a decisão do tribunal.

O caso de Eliane Nunes da Silva destaca a complexidade e a profundidade do sistema judicial, mostrando como a justiça busca equilibrar a gravidade dos atos cometidos com a compreensão das circunstâncias pessoais dos envolvidos. O crime trágico deixou uma marca indelével na comunidade e nas vidas de todos os afetados, lembrando-nos da importância da saúde mental e do apoio em momentos de crise.

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