Médicos acham copo na bexiga de paciente, anos após ‘brincadeira sexual’
Anos de Dor Sem Diagnóstico
A paciente relatou que vinha enfrentando essas dores há anos, mas nunca havia investigado a causa, pois não apresentava sintomas típicos de infecções urinárias, como sangramentos ou incontinência. No entanto, o desconforto persistente levou os médicos a realizarem exames mais detalhados. Foi então que a radiografia revelou a presença de um copo de vidro, envolto por uma pedra, na bexiga da mulher. O objeto tinha aproximadamente 8 cm de largura, um tamanho incomum para cálculos urinários, que geralmente são pequenos e difíceis de detectar a olho nu.
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A Prática da Sondagem Uretral
Segundo o jornal americano New York Post, a mulher confessou que o copo havia sido introduzido anos antes como parte de uma prática sexual conhecida como “sondagem uretral”. Este procedimento envolve a introdução de objetos na uretra para aumentar o prazer e a excitação sexual, em vez de utilizá-los na vagina. Embora arriscada, essa prática é relativamente comum. A revista médica Wed MD descreve a sondagem uretral como uma prática que, apesar de arriscada, é adotada por algumas pessoas por motivações eróticas ou problemas de saúde mental. Muitas vezes, os praticantes só procuram ajuda médica quando não conseguem remover os objetos inseridos, devido ao constrangimento ou complicações resultantes da prática.
Complicações e Tratamento
Os médicos inicialmente suspeitaram de uma infecção urinária devido aos sintomas apresentados. Exames revelaram um número elevado de glóbulos vermelhos na urina, indicando uma possível infecção. Contudo, a maior surpresa foi a descoberta das pedras na bexiga da mulher. Normalmente, esses cálculos são pequenos, mas no caso da paciente, eles tinham cerca de 8 cm de diâmetro. Essas pedras se formam a partir de minerais que se solidificam quando a urina não é completamente esvaziada da bexiga, e podem crescer ao redor de objetos estranhos no órgão, como ocorreu com o copo de vidro.
A equipe médica realizou uma cirurgia para remover o copo da bexiga da paciente. Felizmente, o objeto não estava quebrado e não causou danos significativos ao órgão. Após dois dias de observação, a mulher recebeu alta e pôde retornar para casa.
Este caso extraordinário destaca a importância de procurar atendimento médico em situações incomuns e reforça a necessidade de precaução em práticas que envolvem a introdução de objetos no corpo.
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