Não Recomendado Para Pessoas Sensíveis: Primeira Foto do Corpo de Juliana Marins Ao Ser Resgat…Ver mais

Após quatro dias de angústia, buscas e expectativa, chegou a triste confirmação: Juliana Marins, brasileira de 26 anos, foi encontrada sem vida no Monte Rinjani, na Indonésia.

A jovem, que caiu em uma encosta de difícil acesso durante uma trilha, permaneceu sozinha por dias, ferida e sem socorro, até ser localizada pelas equipes de resgate.
Segundo informações das autoridades locais, o corpo de Juliana foi achado em uma área rochosa e íngreme, a mais de 500 metros abaixo da trilha principal.
O local apresentava condições climáticas severas, como alta umidade e calor intenso, o que contribuiu para o início do processo de decomposição, especialmente nas partes do corpo em contato com o solo.

Quando os socorristas conseguiram alcançar o local, se depararam com uma cena desoladora. Juliana já apresentava sinais claros de deterioração, consequência do tempo prolongado em ambiente hostil.
A ausência de água, comida e proteção contra o clima tornou sua luta pela vida ainda mais difícil.
Mensagens de áudio gravadas por ela logo após a queda mostraram sua esperança até os últimos momentos. Em uma das gravações mais tocantes, com voz enfraquecida, Juliana suplica:
“Me tirem daqui, por favor. Eu tô viva.” O áudio foi enviado a amigos que estavam na mesma trilha e, em seguida, compartilhado com a família no Brasil, que mobilizou uma campanha nas redes sociais por um resgate urgente.

Durante as buscas, drones chegaram a identificar Juliana com vida, acenando com uma lanterna. No entanto, o relevo extremamente acidentado, aliado à neblina e aos ventos fortes, impediu uma ação imediata por parte das equipes de salvamento.
Helicópteros não puderam se aproximar, e o único caminho até ela exigia escalada com cordas por áreas perigosas.
Infelizmente, quando os socorristas conseguiram chegar, já era tarde demais.

A família confirmou que não havia mais possibilidade de reanimação ou socorro. Agora, a prioridade é viabilizar o translado do corpo para o Brasil nos próximos dias.
Juliana morreu sozinha, mas lutando até o fim. Sua voz, marcada pela esperança, ainda ecoa como um pedido desesperado por vida.
A tragédia comoveu o país e trouxe à tona reflexões sobre a segurança em trilhas extremas e a necessidade de respostas mais ágeis em situações de emergência.