Nossa querida acaba de m0rrer após tomar medicação por engano e ficar roxa após…Ver mais

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Uma jovem de 23 anos morreu após apresentar manchas pelo corpo ao tomar medicação em um pronto-socorro de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo a família, Oberleide Rosario de Jesus sentia dores no corpo e febre.

Com a piora do quadro, os médicos indicaram a necessidade de transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas a remoção não ocorreu a tempo, e ela não resistiu.

Circunstâncias da morte

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O corpo de Oberleide foi levado para a cidade de Fátima, na Bahia, onde sua família reside. O velório estava previsto para o dia seguinte. A jovem havia se mudado para o litoral paulista apenas cinco meses antes, com o objetivo de morar com o esposo e buscar um emprego na região.

A cunhada da jovem, Josefa Ilda dos Santos Oliveira, afirmou que a família se revoltou ao saber que a morte foi registrada como “causa natural”.

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“Uma hora falavam que poderia ser dengue hemorrágica, outra hora falaram embolia. Quando saiu o laudo, disseram que foi morte natural. Como a família vai se conformar, se até um dia antes a menina estava bem, sem nenhum problema de saúde?”, questionou.

O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para exames periciais, mas o resultado só sairá em 15 dias. A família tentou levar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) em busca de uma resposta mais clara, mas foi impedida, pois no laudo constava “morte natural”.

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Buscando respostas

Oberleide não apresentava histórico de doenças. Na tarde de terça-feira (30), ela começou a sentir dores e febre. Procurou o Pronto-Socorro Quietude à noite, foi liberada, mas retornou na manhã do dia seguinte devido à persistência dos sintomas.

Após tomar uma medicação desconhecida, seu estado piorou, e manchas roxas surgiram pelo corpo. Ela relatava coceira intensa e sensação de queimação.

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Segunda a cunhada, Oberleide ainda estava consciente às 13h, mas sentia dores intensas. O médico informou que o caso era grave e exigia uma vaga urgente na UTI. A família chegou a acionar a polícia para agilizar a transferência.

A vaga foi concedida por volta das 16h, mas os médicos afirmaram que a jovem já estava muito fraca e com batimentos extremamente baixos. Oberleide faleceu às 16h40.

Investigação e resposta oficial

A família exige investigação para esclarecer as circunstâncias da morte. “Não estamos acusando ninguém, mas queremos que seja investigado. Precisamos de uma resposta”, declarou Ilda.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, através da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), afirmou que o atendimento seguiu todas as diretrizes dos órgãos reguladores e que a causa do óbito está sendo investigada.

“Caso seja constatada alguma irregularidade no atendimento prestado, a Sesap tomará as medidas cabíveis”, informou o comunicado.

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