URGENTE: Após Duras Falas De Lula, TRUMP Determin4 Sup0sta G…Ver mais

As relações entre Brasil e Estados Unidos entraram em um momento delicado após o presidente americano, Donald Trump, anunciar nesta quarta-feira (9) a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A decisão foi comunicada por meio de uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e trouxe justificativas que vão além do campo comercial, incluindo críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro e às medidas contra as chamadas big techs.
De acordo com Trump, o Brasil estaria promovendo perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu no STF por suposta tentativa de golpe de Estado. A retórica americana ligou diretamente o aumento das tarifas ao cenário político brasileiro, algo que intensificou a tensão diplomática.

Acusações de Censura e Retaliações Comerciais
Donald Trump voltou a defender Jair Bolsonaro em diversas manifestações públicas, inclusive em postagens nas redes sociais, alegando que o ex-presidente brasileiro estaria sendo vítima de uma “caça às bruxas”. Ele também acusou o STF de emitir ordens de censura secretas e ilegais contra plataformas digitais norte-americanas, ameaçando-as com multas milionárias e possível expulsão do mercado brasileiro.
Em sua carta, Trump afirmou que, a partir de 1º de agosto de 2025, todos os produtos brasileiros estarão sujeitos a uma tarifa de 50%, independentemente de outros acordos setoriais. O presidente americano ressaltou ainda que qualquer tentativa do Brasil de retaliar essas tarifas resultará em medidas comerciais ainda mais severas por parte dos Estados Unidos.

Itamaraty Reage e Investigação Alcança Eduardo Bolsonaro
A resposta brasileira não demorou. O Itamaraty convocou o encarregado de negócios da embaixada americana no Brasil, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos sobre as declarações e a nova política tarifária. Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes prorrogou o inquérito no STF que investiga o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, que está nos Estados Unidos e teria articulado junto a autoridades americanas a imposição de sanções contra integrantes do Supremo, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal.
Segundo apurações da correspondente Raquel Krähenbühl, até o último domingo (7), o Brasil não figurava como alvo prioritário de Trump. A virada na postura do governo americano teria sido desencadeada após a reunião do Brics no Rio de Janeiro, onde o bloco criticou o protecionismo e defendeu o uso de moedas locais nas transações comerciais. A partir desse momento, Trump passou a ameaçar tarifas a países do bloco e, em seguida, intensificou seu apoio a Bolsonaro, ampliando o conflito com o governo Lula.
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