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O jornalismo brasileiro amanheceu mais triste nesta quarta-feira. Faleceu, aos 70 anos, o jornalista Luiz Antonio Mello, figura marcante tanto na imprensa tradicional quanto no cenário cultural e musical do país.
A notícia abalou familiares, amigos, colegas de profissão e admiradores, que agora prestam homenagens e se despedem de um dos nomes mais respeitados do meio.
LAM, como era carinhosamente conhecido, sofreu uma parada cardíaca enquanto passava por um exame de ressonância magnética.
Ele estava internado em um hospital em Niterói (RJ), onde tratava uma pancreatite. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu.
Com uma carreira extensa e multifacetada, Mello marcou época por sua atuação em importantes veículos de comunicação, como a Rádio Tupi, o Jornal do Brasil e o jornal Última Hora.
Mas foi na Fluminense FM que ele deixou seu nome eternizado, ao criar o lendário programa “Maldita” em 1981 — um marco na história do rádio brasileiro e da divulgação do rock nacional.
Além do talento no microfone, Luiz Antonio Mello também era reconhecido por seu compromisso com a cultura, sua criatividade e seu olhar aguçado sobre a sociedade. Sua morte representa uma grande perda para o jornalismo e para a música brasileira.
A comoção nas redes sociais e nos meios de comunicação reflete o legado de alguém que transformou a forma de fazer rádio e deixou sua marca em gerações de ouvintes e leitores.
